Encontrei por acaso este comentário de uma jovem chamada Neuza, que de uma forma simples elucida aquele que para nós é O MOMENTO.
Achei um texto tão simples e tão claro que não pude deixar de o publicar aqui.
Surpreendentemente é de uma mulher....
E porque não???
"o homem que, a mãos limpas, abraça o toiro cara-a-cara e o domina sem artifícios.
...
No final de cada lide com o animal sozinho em praça, ouve-se um toque e um grupo de oito homens, saídos do meio de, pelo menos outros tantos, apoiam as duas mãos na trincheira e, em salto atlético, corpo empranchado sem tocar nas tábuas, voa literalmente para a arena, aterrando de pés firmes.
Há um silêncio palpável na praça!
Todos olham atentamente aquele que, sem ouro ou lantejoulas, sem vestidos de seda nem cetim, meia de renda branca e calções cor de areia, alguns já desgastados, camisa branca com gravata vermelha, sapatos ensebados, tendo uma larga cinta, o barrete verde debruado a vermelho e a jaqueta de ramagem.
Do silencio expectante do que se vai seguir, destaca-se do grupo um, que empunha o barrete e o ergue num brinde, enfia-o até ás sobrancelhas, desarmado e destapado, os restantes membros atraz escondidos pela sua figura e, fixa o toiro nos olhos e cita-o:
TOIRO!!! EEEEH TOIRO LINDO!!! TOIRO!!!
Se o toiro não arranca vai busca-lo, bate-lhe o pé, repetindo sempre
TOIRO! TOIRO! TOOOIRO!
O homem recua, o toiro avança e, já no momento da reuniao quando o corpo lhe cai entre os cornos, saltam-se as mãos, abrem-se os braços e estreitam-se, homem e toiro!
O ÚNICO, O PORTUGUES DE RAÇA, O NOBRE, O FORCADO, O QUE, POR PRINCIPIO DE HONRA, NÃO RECEBE cachet POR ARRISCAR A VIDA!"
...
No final de cada lide com o animal sozinho em praça, ouve-se um toque e um grupo de oito homens, saídos do meio de, pelo menos outros tantos, apoiam as duas mãos na trincheira e, em salto atlético, corpo empranchado sem tocar nas tábuas, voa literalmente para a arena, aterrando de pés firmes.
Há um silêncio palpável na praça!
Todos olham atentamente aquele que, sem ouro ou lantejoulas, sem vestidos de seda nem cetim, meia de renda branca e calções cor de areia, alguns já desgastados, camisa branca com gravata vermelha, sapatos ensebados, tendo uma larga cinta, o barrete verde debruado a vermelho e a jaqueta de ramagem.
Do silencio expectante do que se vai seguir, destaca-se do grupo um, que empunha o barrete e o ergue num brinde, enfia-o até ás sobrancelhas, desarmado e destapado, os restantes membros atraz escondidos pela sua figura e, fixa o toiro nos olhos e cita-o:
TOIRO!!! EEEEH TOIRO LINDO!!! TOIRO!!!
Se o toiro não arranca vai busca-lo, bate-lhe o pé, repetindo sempre
TOIRO! TOIRO! TOOOIRO!
O homem recua, o toiro avança e, já no momento da reuniao quando o corpo lhe cai entre os cornos, saltam-se as mãos, abrem-se os braços e estreitam-se, homem e toiro!
O ÚNICO, O PORTUGUES DE RAÇA, O NOBRE, O FORCADO, O QUE, POR PRINCIPIO DE HONRA, NÃO RECEBE cachet POR ARRISCAR A VIDA!"
2 comentários:
Estes comentários e o ke ainda alegra o forcado pelo facto de saber que por entre uma multidao de povo a sempre um ke sabe dar valor ao forcado parabens ao autor está msm fixe.
Ser PORTUGÊS até morrer e pegar toiros até poder.
Mão vejo nada de surpreendente em ser uma mulher a escrever isto. O vosso Momento, como salienta...dado segundo em que dois animais se tocam num acto racional de irracionalidade...é algo que admiro!
Mas não menosprezam as entranhas das vossas mães, mulheres que vos deram essa força de vida....
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